sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Angel Dust [Into The Dark Past]

Quer ouvir um thrash/speed metal de qualidade? Ouça os primeiros trabalhos da banda alemã Angel Dust, que agora toca power metal. De preferência o álbum "Into The Dark Past". São originalmente 8 faixas, todas impecáveis. Eu, particularmente, curto mais a música "Victms of Madness", essa é muito pancada!
O disco termina com a música "Marching for Vengeance". Mooooosh!!!

Saca aê ~

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Armed And Dangerous [Razor]

Um álbum bem rock'n'roll nas letras e no som, embora a proposta da banda seja thrash-metal (ouça as músicas Hot Metal e Ball And Chain). Vai ver que é por causa desse tipo de contraste que a banda é bem vista como é.
Este álbum especialmente é muito bom. A bateria segue a linha do Kill'em All, do Metallica. Um vocal bastante pitoresco. Riffs simples e muito bons com o baixo sempre em destaque e solos gritantes e elaborados.
A mais porrada é Take This Torch, mas não é a única, o álbum é cheio de martelada até o fim.




Saca aê ~

 

We Have Arrived [Dark Angel]

Há um tempo atrás lí uma crítica sobre o Dark Angel numa Rock Brigade do final dos anos 80 e resolvi sacar o som da banda. De cara ouvi o We Have Arrived. Foi uma pancada bem no meio da testa! O álbum é puramente thrash-metal.
Começa com a faixa-título, segue com Merciless Death, Falling From The Sky, Welcome To The Slaughter House, No Tomorrow, Hell's On Its Knees (belíssima introdução), e finaliza com Vendetta.
A influência da banda alemã Destruction é notável, mesmo assim se destaca a identidade marcante da banda.



Saca aê ~

Prayers Of Steel & Depraved To Black [Avenger]

O melhor que o power-metal pode proporcionar é encontrado em bandas como o antigo Avenger [Alemanha], que agora se chama Rage.
Os álbuns Prayers Of Steel & Depraved To Black (Relançados em combo) são demonstrações a cores de que o power-metal pode ser agressivo, pesado, técnico e melódico ao mesmo tempo e sem perder o feeling.
Começa com Battlefield (porrada seca!), Southcross Union, Prayers Of Steel, Halloween, Faster Than Hell, Adoration (Essa é de deslocar o pescoço! Atenção na letra), Rise Of The Creature, Sword Made Of Steel (excelente em todos os aspectos!), Blood Lust, Assorted By Satan, Down To The Bone e finalmente Depraved To Black.
Depois de ouvir estas magníficas composições, só me resta esboçar uma reação: Palmas para o power-metal alemão!!!

Saca aê!

Speak English Or Die [S.O.D.]

É o melhor trabalho do S.O.D. Puramente hard-core.
Ouça a faixa Kill Yourself e tente não espancar ninguém nem bater cabeça contra a parede. Milano Mosh é o tipo de música que fica martelando na cabeça. A faixa-título é o filho mais querido dessa família, atentem para a letra. Segue com United Forces, Chromatic Death, Pi Alpha Nu, etc. Ao todo são 22 faixas no álbum, incluindo vinhetas, músicas de alguns segundos e verdadeiras pancadas como Freddy Krueger, Milk, Fist Banging Maniac, entre outras.

Saca aê ~

terça-feira, 11 de maio de 2010

Feel The Fire [Over Kill]

Um álbum sem comparações à altura.
Sinta o poder do fogo em músicas como Rotten To The Core, Overkill e a faixa título Feel The Fire.
Letras que debocham do conformismo com o casual e expressam descrença religiosa estampam este que é o primeiro trabalho de estúdio do Over Kill.
There's no Tomorrow, por exemplo, mostra um pensamento totalmente existencialista e desesperançoso em relação a um improvável futuro póstumo.
Blood and Iron, por sua vez, expressa soberba e sede de matar. Sentimentos irracionais ocultos na mente politizada do homem.
O álbum inteiro é um ataque incansável de riffs e melodias impregnantes. Aqui se encontra traços speed e power fundidos a um thrash tão agressivo que parece cospir na cara dos falsos, como dizem em Hammerhead: "Leaving the posers behind". E em Sonic Reducer: "...ain't no loser".

terça-feira, 6 de abril de 2010

Black Sabbath

O Black Sabbath é uma banda incrível, pois ela tem a imensurável capacidade de se adaptar ao vocalista da vez. A prova disso é a imensa diferensa do álbum  Never Say Die (de 1978, com Ozzy no vocal) para o álbum  Heaven And Hell (de 1980, com Dio no vocal). Quem não sabe pode até pensar que são duas bandas completamente distintas.
Mais uma repaginada na banda em 1983, quando Ian Gillan assumiu o vocal em Born Again. Depois, em 1986, Tony Iommi lançou o  Seventh Star, novamente mudando a cara da banda.
Curiosamente estas quatro fases do Black Sabbath são ótimas e totalmente singulares.
Vale a pena passar o dia ouvindo estes álbuns.

Álbum de 1970 [Eric Clapton]

 Este é o primeiro trabalho solo do senhor Clapton. Aqueles maravilhosos solos frenéticos dos tempos dos Yardbirds são bastante frequentes neste álbum. Quem gosta de ouvir uma guitarra rock'n roll totalmente influenciada pelo blues precisa conhecer este disco. Músicas como After Midnight remetem ao Cream, mas com uma nova roupagem. Eric começa com Bad Boy, rock'n roll "hereditário", e vai ao blues com  Lonesome And Long Way From Home. Do blues ao country com Easy Now (uma canção na base de voz e violão). Novamente ao blues com Blues Power e segue a linha.
Já era de se esperar um álbum de tal qualidade de Eric Clapton depois dele ter tocado com grandes nomes do blues como  Sonny Boy Williamson.

Force It [UFO]

Este é apenas um da coleção de ótimos álbuns que a banda UFO lançou mas, inegavelmente, é um álbum que se destaca mais que os outros.
Let It Roll, a primeira faixa, já dá a dica. Segue com Shoot Shoot, depois vem uma linda canção chamada High Flyer, impossível não se encantar com essa, impossível também não ficar cantarolando o refrão de Love Lost Love durante uns dois dias seguidos.
Force It é um álbum daqueles que convidam a apertar o botão repeat all do controle remoto.

Time Of Changes [Blitzkrieg]

Time Of Changes é o álbum que marcou o nascimento do power metal britânico (posteriormente aprimorado pelos alemães).
A faixa  Pull The Trigger é a minha preferida. Ela instiga o pensamento sobre o próprio existencialismo.
Blitzkrieg é uma banda excepcional. O vocal limpo torna as músicas completamente agradáveis aos ouvidos mais exigentes. Um 'q' Hard e uma pegada Heavy com tendência ao Power dão a este, que é o primeiro álbum de estúdio da banda, uma peculiaridade amplamente perceptível.

Retaliatory Attack [Retaliatory]

Destruição, pancadaria e retaliação!
Retaliatory Attack é o melhor álbum de banda paraense que eu já ouvi.
A banda Retaliatory imprimiu nesse álbum toda sua fúria e indignação social. A faixa Obscure Side mostra o lado realista das letras da banda. Deadly Routine e My Life, My Death são músicas que inspiram a selvageria humana. Técnica, velocidade e agressão fazem deste álbum um completo esporro sonoro.
Salve-salve, Retaliatory.

The 7th Song [Steve Vai]

The 7th Song é um álbum que nos transporta a um paraíso imaginário.
A música For The Love of God inicia esta viagem onde a guitarra de Steve Vai ganha vida e expressa súplicas desesperadas.
Segue com Touching Tongues, uma linha de fraseados que nos remete ao mais alto nível imaginário. Um vocal "agoniado" surge nesta música pra cantar alguns versos que completam a idéia de um clima sexy contida na música.
A música Tender Surrender é um misto de feelling e técnica que encanta e mexe com os sentimentos, pois vai buscar lá no fundo da mente algum motivo pra sentir-se emocionado.
Com Boston Melody , uma música bem mais jazzista do que roqueira, é impossível não sentir a alma acariciada pelas sequências de notas nostálgicas da guitarra do brilhante Steve Vai.
O álbum é finalizado com a seguinte frase: "Remember, life is good". E é realmente a sensação que se tem durante e depois de ouvir este álbum, de que a vida é boa.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Punishment For Decadence [Coroner]

Coroner foi uma banda suíça de thrash metal. O trio original que forma o Coroner é composto pelos roldies da banda Celtic Frost. Devido as suas letras bem trabalhadas sobre temas distintos como política e depressão, por exemplo, aliados a técnica e velocidade de seus membros, foram um dos percursores do chamado Technical Thrash Metal.

O R.I.P. com certeza é um álbum muito foda. Mas, vamos e venhamos, Punishment For Decadence é uma obra-prima.
O instrumental Arc-life mostra com toda clareza que Coroner é uma banda em 1 milhão.
Os fraseados da Guitarra de Tommy Vetterli, O peso do baixo e a agressividade do vocal de Ron Broder e a pegada heavy da bateria de Markus Edelmann (encaixando-se perfeitamente em cada decadência dos riffs) fazem deste álbum um mártir em musicalidade.
Atenção especial para a letra de Shadow Of a Lost Dream.


terça-feira, 23 de março de 2010

Chemical Invasion [Tankard]

O Tankard é uma banda alemã formada em 1982.

Thrash metal da melhor qualidade do início ao fim, Chemical Invasion já é "du-carai" desde a capa, um cientista perverso fazendo uma cerveja bomba#. O álbum é todo muito bom mas é depois do instrumental For a Thousand Beers que o disco pega uma engrenagem de deslocar pescoço de qualquer um.
Letras divertidas, como na faixa Alcohol, são a cara da banda. Atenção especial para a música Traitor, Uma verdadeira pancadaria!

Survive [Nuclear Assault]

De New York surgiu esta lenda, a banda denominada Nuclear Assault, com sua mistura de heavy metal, speed e cossover thrash.

Survive é um álbum que tem o típico senso crítico que me agrada, letras de músicas como Brainwashed e Technology são exatamente o que, na minha opinião, expessam os ideais que a pancadaria do thrash metal proporciona.
As faixas Got Another Quarter e PSA mostram as raízes da banda no hardcore.
No final do disco a banda nos surpreende com uma homanagem ao Led Zeppelin, uma ótima execução da música Good Times, Bad Times.

Sad Wings of Destiny [Judas Priest]

Judas Priest é uma banda britânica de heavy matal que foi criada em meados de 1969, em Birmingham.

Sad Wings of Destiny é o meu preferido do Judas Priest. Qualquer headbanger que tenha os ouvidos sensíveis a música boa se maravilha com este álbum, embora ele não seja o mais heavy da banda, pois o disco é bastante hard. Mas é justamente o fato de a banda ter imprimido ao hard rock dos anos 70 uma postura heavy coma  cara de qualquer banger respeitável que torna este álbum tão especial.
Na minha opinião, ao produzir o material deste disco o Judas Priest estava no seu melhor momento criativo. O disco é muito bem trampado.
Este é um álbum que com certeza pode ser julgado pela capa com toda razão, pois ele realmente é uma obra de arte. Palmas pro Judas Priest!

The Blitz [Krokus]

Na cidade de Solothurn, em 1974, o baixista e vocalista original Chris von Rohr e o guitarrista Tommy Kiefer fundaram a banda Krokus. O vocalista Marc Storace entrou na banda em 1980.

8º disco de estúdio da banda Krokus, O The Blitz é o tipo de álbum perfeito pra ouvir na estrada. Dirigindo, pilotando, ou mesmo, de carona. A música Ballroom Blitz faz sentir vontade de pisar fundo o acelerador. Vale a pena conhecer este disco.
Embora seja uma banda de hard rock, desde o início com a faixa Midnight Maniac até o fim com Ready to Rock, este álbum faz presente uma atitude heavy.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Rising [Rainbow]

Rainbow foi uma banda formada pelo fundador do Deep Purple, Ritchie Blackmore em 1975. Além do fodástico guitarrista Blackmore, a banda inicialmente consistia de antigos membros da banda Elf; O vocal inesquecível de Ronnie James Dio, o tecladista Mickey Lee Soule, o baixista Craig Gruber e o baterista Gary Driscoll.

Rising (também conhecido como Rainbow Rising) é um álbum lançado em 1976. Blackmore reteve o vocalista Dio da formação do álbum anterior e recrutou o tecladista Tony Carey, o baixista Jimmy Bain [Esse aqui é muito foda. O cara mostra nesse disco a diferença que um bom baixista faz em uma banda de heavy] e o baterista Cozy Powell para formar a banda. Gravado em menos de um mês, Rising é uma jóia do heavy metal mundial. Atenção para todas as faixas. No final sempre dá vontade de ouvir novamente.
O álbum foi remasterizado e relançado em CD em 1999.